terça-feira, 4 de março de 2014

Batina Eclesiástica.

batina ou sotaina.

É uma roupa própria dos seminaristas e clérigos (diáconos, padre e bispos).  Tradicionalmente, possui 33 botões de alto a baixo, representando a idade de Cristo, cinco botões em cada punho, representando as cinco chagas de Cristo e sete botões no braço representando os sete Sacramentos - o que está em desuso, embora o Papa ainda os use.
À cintura pode ser usada uma faixa, que tem duplo significado: 1º a castidade (antigamente se acreditava que a libido sexual estava diretamente relacionada aos rins, então rins cingidos significava castidade); 2º a igreja peregrina na terra (quando Israel fazia grandes peregrinações usava-se um cíngulo para cingir os rins de modo que ao caminhar não ficasse dolorido, assim rins cingidos significa peregrinação). A cor da faixa varia segundo o grau na hierarquia católica: preta para seminaristas, diáconos e padres comuns; violácea para padres com título de Monsenhor, bispos e arcebispos; vermelha para cardeal e branca para o Papa.
A batina é toda preta, com colarinho branco: o preto representa a morte para o mundo, e o branco, a pureza.
Bispos usam batina preta, com filetes vermelhos e faixa violácea. Já os cardeais usam batina preta, com filetes e faixa vermelhos. O Papa veste batina inteiramente branca. A batina dos monsenhores possui filetes violáceos. Em regiões de clima quente, é permitido que se use batinas de cores mais claras, como cinza, creme ou branco. Os filetes e a faixa devem ser correspondentes ao grau hierárquico do clérigo, pois só o Papa pode usar batina inteiramente branca.
O uso da batina por clérigos católicos tem início com a preservação da parte destes das vestes talares dos antigos romanos. A cor preta padronizou-se a partir do seu uso pela Companhia de Jesus. Desde o Concílio Vaticano II, é permitido ao clérigo católico que faça uso de clerical (ou clergiman), conforme Cano 285 do Código de Direito Canônico, mas a batina continua sendo sua veste eclesiástica própria, e a Igreja recomenda que na medida do possível não seja dispensada.
Costuma-se ainda usar a mozeta (ou murça) ou a peregrineta, espécies de mini-mantos envoltos ao pescoço, na mesma cor da batina e com a borla filetada.
Usa-se também juntamente com a batina o Solidéu - um pequeno recorte ovado de seda, ou o Saturno (capelo) - chapéu de padre, ou ainda o barrete, tudo nas cores específicas do grau do sacramento da ordem correspondente.
Nas liturgias em que o clérigo não concelebra, usa-se a veste coral e neste caso muda-se a cor da batina para alguns.                                                                                                                                    
                                                                                                                                               por Wikipedia

Cassock (Pope).PNG Cassock (Cardinal).svg Cassock (Bishop).svg Cassock (Chaplain of His Holiness).svg Cassock (Priest).svg

        Papa                   Cardeal               Bispo              Monsenhor/       Padre/Diácono
                                                                                 Capelão Papal

Diácono Valney

9 comentários:

  1. Pergunta: O Diácono permanente também pode usá-la?

    Abraços

    Hudson

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  2. Bom dia.Eu tenho uma dúvida não esclarecida.O diácono permanente e celibatário pode usar o traje/hábito eclesiástico?Eu sei que o Código de Direito Canônico diz não ser obrigatório,mas não diz ser proibido.Então o traje pode ser usado no dia-a-dia?
    Obrigado.

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  3. O Diácono Permanente não celibatário também pode vestir a batina?

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  4. Prezado Diácono,
    O uso da batina por Diáconos Permanentes não celibatários, não é meio estranho pra nossa sociedade? Por que deve causar espanto às pessoas um homem de batina e de mãos dadas com a esposa, não acha?

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  5. Boa tarde!
    É claro que o uso desses tipos de trajes eclesiásticos ficam, pela prudência do diácono que o usa, destinados a utilizações onde o mesmo não esteja de passeio, mas em ocasiões onde ele esteja a serviço da Igreja, em ambientes eclesiais, onde inclusive seja conhecida a sua condição de diácono permanente. Raros são hoje em dia os clérigos, mesmo sacerdotes e até bispos ou religiosos que estão o tempo todo com o traje eclesial. De qualquer maneira se o diácono pode usá-lo, não convirá que vá a algum passeio acompanhado da esposa com o referido traje. Tudo é permitido, mas nem tudo convém, como diz São Paulo.

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  6. Boa tarde!
    É claro que o uso desses tipos de trajes eclesiásticos ficam, pela prudência do diácono que o usa, destinados a utilizações onde o mesmo não esteja de passeio, mas em ocasiões onde ele esteja a serviço da Igreja, em ambientes eclesiais, onde inclusive seja conhecida a sua condição de diácono permanente. Raros são hoje em dia os clérigos, mesmo sacerdotes e até bispos ou religiosos que estão o tempo todo com o traje eclesial. De qualquer maneira se o diácono pode usá-lo, não convirá que vá a algum passeio acompanhado da esposa com o referido traje. Tudo é permitido, mas nem tudo convém, como diz São Paulo.

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