sexta-feira, 29 de abril de 2011

Diretrizes para o Diaconado permanente está na pauta da 49ª assembléia da CNBB

Começa, na próxima quarta-feira, 4, em Aparecida (SP), a 49ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Esta será a terceira vez que a CNBB faz sua Assembleia em Aparecida. As duas anteriores aconteceram em 1954 e 1967, respectivamente, 2ª e 8ª Assembleias.

Dois temas marcarão, de forma especial, a assembleia deste ano: as eleições e as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Serão eleitos, para um mandato de quatro anos, o presidente, vice-presidente e secretário geral.

Além destes, os bispos elegerão, também para um mandato de quatro anos, os presidentes das Comissões Episcopais Pastorais, que atualmente são dez. Estes presidentes de Comissões com os três membros da Presidência formam o Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep).

O texto das novas Diretrizes, que também têm duração de um quadriênio, foi elaborado por uma Comissão de bispos, presidida pelo arcebispo de São Luís (MA), dom José Belisário da Silva, e assessorada por peritos. A base do texto são as atuais Diretrizes, aprovadas em 2008 incorporando o conteúdo do documento final da V Conferência do Episcopado da América Latina e Caribe, realizada em 2007, em Aparecida (SP), e outros documentos da Igreja publicados desde então, como a recente Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Verbum Domini” do Papa Bento XVI.

Outros temas estarão na pauta dos bispos como as Diretrizes para o Diaconato Permanente, assuntos de liturgia, assuntos da Comissão Pastoral para a Doutrina da Fé, situação dos povos indígenas, análise da conjuntura eclesial e social, assuntos de Comunicação, Jornada Mundial da Juventude, 5ª Semana Social Brasileira.

A Igreja no Brasil tem 456 bispos, sendo 301 na ativa e 155 eméritos. Estão inscritos para a Assembleia 336 (296 da ativa e 40 eméritos). Outras 119 pessoas participam da Assembleia como assessores, peritos, convidados, colaboradores, prestadores de serviço, totalizando 455 pessoas.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Leitura Católica: indico o livro "Como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental"

Este eu Recomendo!!!

“Como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental.”

Sinopse:

Neste livro, Thomas Woods o autor nos mostra como toda a civilização ocidental nasceu e se desenvolveu apoiada nos valores e ensinamentos da Igreja Católica. Em concreto explica, entre outras coisas – por que o milagre da ciência moderna e de uma filosofia que levou a razão à sua plenitude só puderam nascer sobre o solo da mentalidade católica; como a Igreja criou uma instituição que mudou o mundo – a Universidade; como ela deu uma arquitetura e umas artes plásticas de beleza incomparável; como os filósofos escolásticos desenvolveram os conceitos básicos da economia moderna; como o Direito nasceu em medida do Direito canônico; como a Igreja criou praticamente todas as instituições de assistência conhecidas, dos hospitais à previdência; como humanizou a vida, ao insistir durante séculos nos direitos universais do ser humano – tanto dos cristão como dos pagãos – e na sacralidade de cada pessoa.

Diácono Valney Oliveira

Sobre Deus, Einstein e os ateus

Einstein, Deus e os ateus


Caro Internauta, leia, para sua informação, sobre Einstein, um dos mais brilhantes cientistas do século XX! Uma coisa deve ser clara: é uma ilusão pensar que os cientistas possam falar de Deus ou contra Deus com mais autoridade que outras pessoas. É importante entender de vez que a ciência tem algo a dizer sobre este mundo e seus fenômenos, mas claudica ao querer interpretar o sentido do mundo e, pior ainda, falar sobre o transcendente. Aí ultrapassa a sua competência e diz bobagens, pois fala do que não lhe compete e sobre o que não tem competência alguma, traindo seu próprio método e seu próprio objetivo! Que um cientista seja ateu, agnóstico ou crente, em nada influi na questão da existência de Deus: ele não crê como cientista, mas como pessoa, ser humano; ele não tem informação alguma a mais sobre a questão de Deus do que o resto da humanidade!
Einstein acreditava num Deus que dá ordem e harmonia ao universo. Sempre rejeitou ser ateu, inclusive refutou ser panteísta. Para ele, Deus não está no universo, mas por trás dele. No entanto, nunca aceitou que Deus fosse um Ser pessoal e muito menos que interviesse no mundo, alterando as leis naturais. Einstein não acreditava que Deus tivesse vontade livre, porém não acreditava também que os homens fossem livres...
Ao longo de sua vida, Einstein sempre refutou a acusação de ser ateu: “Tem gente que afirma que Deus não existe. Contudo, o que realmente me aborrece é que me citam para apoiar seu ponto de vista. O que me separa da maioria desses que se chamam ateus é um sentimento de radical humildade em relação aos segredos inalcançáveis da harmonia do cosmos”.
“Os ateus fanáticos são como escravos que ainda sentem o peso das correntes que jogaram fora depois de um duro esforço. São criaturas que, em sua luta contra a religião tradicional como ópio do povo, não conseguem escutar a música do universo”.
Outro aspecto que separa Einstein dos ateus modernos e grosseiros é que ele reconhece os feitos históricos da Igreja, especialmente os que ele próprio viveu. Assim, em 23 de dezembro de 1949 ele declarava à revista Time sobre a facilidade com a qual a Alemanha adotou a cultura nazista: “Quando aconteceu a revolução na Alemanha, olhei com confiança para as universidades, pois sabia que sempre se orgulharam por sua devoção à causa da verdade. Porém as universidades foram amordaçadas. Então confiei nos grandes editores dos diários que proclamavam seu amor pela liberdade. Porém, como as universidades, também eles tiveram que se calar, sufocados em poucas semanas. Somente a Igreja permaneceu firme, em pé, para fechar o caminho às campanhas de Hitler que pretendiam suprimir a verdade. Antes, eu nunca havia experimentado um particular interesse pela Igreja; porém agora sinto por ela um grande afeto e admiração, porque a Igreja foi a única que teve a coragem e a constância para defender a verdade intelectual e a liberdade moral”.

Fonte: Dom Henrique Soares da Costa, bispo auxiliar de Aracaju.