quarta-feira, 28 de março de 2012

NÃO HÁ LIBERDADE DE ESCOLHA QUANDO A ESCOLHA É MATAR O INDEFESO.

Por Cláudio Fonteles*

A discussão sobre o aborto assume grande relevo porque necessariamente diz com o tipo de sociedade em que almejamos viver: a sociedade amorosa, fraterna, solidária ou a sociedade do egoísmo, do abandono, da violência. E, porque a discussão é assim posta, assim devendo ser, efetivamente, o Estado, como a sociedade politicamente organizada, tem que enfrentar a questão e não, cinicamente, reduzi-la à esfera de opção individual.

A mulher e o embrião, ou o feto, se já alcançado estágio posterior na gestação, que está em seu ventre, são as grandes vítimas do cinismo estatal.
A mulher porque ou por todos abandonada – seu homem, sua família, seus amigos – ou porque, e o que é pior por assim caracterizar um estado de coisas, teme venha a ser abandonada pelo homem, pela família, pelos amigos.

A mulher porque incentivada, e estimulada, pela propaganda oficial e privada a desfazer-se da vida, presente em seu ser, como se a vida fosse um estorvo, um empecilho, um obstáculo que deve ser eliminado em nome, hipocritamente do direito à liberdade de escolha.

Não há liberdade de escolha quando a escolha é matar o indefeso.

O embrião, ou o feto, porque vida em gestação, mas, repito, vida-presente não se lhes permite a interação amorosa, já plenamente, ainda que no espaço intra-uterino, com sua mãe, e com os demais, caso esses não adotem a covarde conduta do abandono da mulher.

O Estado brasileiro consolidou em seu ordenamento jurídico “mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher”, editando a lei nº. 11.340/06, conhecida como a lei “Maria da Penha”.

Vamos ler alguns artigos dessa importante lei:

- “Poderá o Juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas: encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento (art. 23, I);

- Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessário: fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, e adotar, de imediato, as medidas administrativas ou judiciais cabíveis no tocante a quaisquer irregularidades constatadas (art. 26, II);

- A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite das respectivas competências: centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos dependentes em situação de violência doméstica e familiar; casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência doméstica e familiar; programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar (art. 35, I, II e IV)”.

Ora, se assim o é, justamente para que a integridade física da mulher seja protegida, por que, cinicamente, o Estado brasileiro detém-se aqui e, em relação à mulher, que está grávida, que acolhe em si a vida, estimula-a a matar, também a abandonando?

Por que o Estado brasileiro, repito cínico, pela omissão e pela frouxa, errônea e irresponsável justificativa de inserir-se o tema na órbita privada, não tira, como tirou o tema da violência doméstica, portanto também privada, dessa estrita órbita e à mulher gestante não lhe oferece todos os mecanismos oferecidos à mulher fisicamente agredida, para que, assim claramente amparada, a mulher, em ambas as situações, tenha o direito de viver e fazer viver a vida que consigo traz?

Aguarda-se o governante municipal, estadual e federal que tenha coragem de defender a vida-mulher e a vida-embrião, ou a vida-feto, que a
primeira acolhe em seu ventre.

*Claudio Fontelles, foi Subprocurador-geral da República, grau mais alto da carreira, atuou no Supremo Tribunal Federal na área criminal. Coordenou a Câmara Criminal (1991) e a antiga Secretaria de Defesa dos Direitos Individuais e Interesses Difusos - Secodid (1987). Escolhido pelo Presidente Luis Inácio Lula Procurador Geral da República dos anos 2003-2005. Lecionou Direito Penal e Direito Processual Penal. Recentemente graduou-se em Teologia pelo Instituto S. Boaventura dos Frades Menores Conventuais. É professor de Doutrina Social da Igreja no Curso Superior de Teologia da Arquidiocese de Brasília. Aposentou-se do cargo de subprocurador-geral da Repúbica em 15 de agosto de 2008.

(ZENIT.org)

Diácono Valney

segunda-feira, 26 de março de 2012

O aborto e o trono de moloch.

Cristian Derosa | Março 2012


O retorno do infanticídio, do aborto e da eutanásia, e a perseguição anticristã: o velho paganismo retorna à sociedade, com a sede de sangue inocente típica de seus velhos e falsos deuses.
O altar do deus cananita Moloch possuía a estátua de um bezerro de bronze com uma fornalha em seu ventre onde, em honra à divindade, as mães depositavam seus próprios filhos. Para amenizar o horror dessas mães, os sacerdotes cuidavam para que as trombetas fossem tocadas bem alto afim de que não se ouvisse o choro infernal das crianças sacrificadas.
Este tipo de prática religiosa era também comum entre fenícios, amonitas e até entre os primeiros romanos, mas o cristianismo os fez aparentemente desaparecer. Por séculos, a prática do infanticídio permaneceu vista como expressão do próprio mal. O paganismo dos cátaros, a despeito de uma fé cega no transcendente, trouxe de volta o pesadelo do aborto e do suicídio como solução para a salvação em Cristo, em uma tentativa de transfigurar a fé cristã em seu oposto.
Hoje vemos por todo lado a defesa do aborto e do infanticídio (o “aborto pós-natal”), como método contraceptivo ou como meio de seleção artificial dos seres humanos mediante a constatação de deformidade ou enfermidade incurável. Com isso, buscam escolher quem deve nascer a partir de critérios de valoração baseados em um sofrimento indesejável, como se houvesse sofrimentos desejáveis.
O paganismo é algo que subjaz na ideia do aborto, tal como o sacrifício de bebês era inerente ao culto a Moloch. A diferença da fé dos primeiros pagãos para com a dos últimos está no objeto adorado. E no caso presente, temos a chamada comunidade médica ou científica, mas podemos ampliar o rol de sacerdotes até alcançarmos os intelectuais do controle populacional, do planejamento familiar, etc. O derramamento de sangue inocente continua sendo a solução para aplacar sofrimentos humanos, tal como no paganismo primitivo. O trono de Moloch, portanto, permanece vivo como a chama de uma fornalha que é alimentada com sangue, com carne viva.
O mesmo cristianismo que substituiu as práticas a Moloch, tal como a tantos deuses pagãos na Antiguidade, é aquele que agora é atacado globalmente, justamente pelos filhos daquele que necessita de alimento, adoração e sacrifícios, e que aguarda nos altares secretos, montados em clínicas de aborto por toda a parte. É a revanche do paganismo cuja crueldade não foi capaz de vencer a misericórdia do novo mundo cristão que se tornou real.
Vingadas as suas perdas, pretendem eles estabelecerem um reino pagão, assemelhado ao que as Nações Unidas chamam de comunidade internacional, para o qual luta ardentemente uma tal United Religions Initiative, visando a emancipação de velhas crenças hoje periféricas, e que elevará o culto a Moloch finalmente ao status de religiosidade legítima.

veja mais em
http://www.midiasemmascara.org/artigos/aborto/12914-o-aborto-e-o-trono-de-moloch.html

Diácono Valney

segunda-feira, 19 de março de 2012

São José.

Por Pe. Eduardo Peters.

São raros os dados sobre as origens, a infância e a juventude de José, o humilde carpinteiro de Nazaré, pai terrestre e adotivo de Jesus Cristo, e esposo da Virgem de todas as virgens, Maria. Sabemos apenas que era descendente da casa de David. Mas, a parte de sua vida da qual temos todo o conhecimento basta para que sua canonização seja justificada. José é, praticamente, o último elo de ligação entre o Velho e o Novo Testamento, o derradeiro patriarca que recebeu a comunicação de Deus vivo, através do caminho simples dos sonhos. Sobretudo escutou a palavra de Deus vivo. Escutando no silêncio.
Nas Sagradas Escrituras não há uma palavra sequer pronunciada por José. Mas, sua missão na História da Salvação Humana é das mais importantes: dar um nome a Jesus e fazê-lo descendente de David, necessário para que as profecias se cumprissem. Por isso, na Igreja, José recebeu o título de "homem justo". A palavra "justo" recorda a sua retidão moral, a sua sincera adesão ao exercício da lei e a sua atitude de abertura total à vontade do Pai celestial. Também nos momentos difíceis e às vezes dramáticos, o humilde carpinteiro de Nazaré nunca arrogou para si mesmo o direito de pôr em discussão o projeto de Deus. Esperou a chamada do Senhor e em silêncio respeitou o mistério, deixando-se orientar pelo Altíssimo.
Quando recebeu a tarefa, cumpriu-a com dócil responsabilidade: escutou solícito o anjo, quando se tratou de tomar como esposa a Virgem de Nazaré, na fuga para o Egito e no regresso para Israel (Mt 1 e 2, 18-25 e13-23). Com poucos mas significativos traços, os evangelistas o descreveram como cuidadoso guardião de Jesus, esposo atento e fiel, que exerceu a autoridade familiar numa constante atitude de serviço. As Sagradas Escrituras nada mais nos dizem sobre ele, mas neste silêncio está encerrado o próprio estilo da sua missão: uma existência vivida no anonimato de todos os dias, mas com uma fé segura na Providência.
Somente uma fé profunda poderia fazer com que alguém se mostrasse tão disponível à vontade de Deus. José amou, acreditou, confiou em Deus e no Messias, com toda sua esperança. Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte. Os teólogos acreditam que José tenha morrido três anos antes da crucificação de Jesus, ou seja quanto Ele tinha trinta anos.
Por isso, hoje é dia de festa para a Fé. O culto a São José começou no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o Papa Pio IX o proclamou São José, padroeiro universal da Igreja e, a partir de então, passou a ser venerado no dia 19 de março. Porém, em 1955, o Papa Pio XII fixou também, o dia primeiro de maio para celebrar São José, o trabalhador. Enquanto, o Papa João XXIII, inseriu o nome de São José no Cânone romano, durante o seu pontificado.

Diácono Valney

sexta-feira, 16 de março de 2012

Jovens podem viver a pureza mesmo em uma sociedade erotizada.

Os jovens podem e querem viver a pureza e a castidade, mesmo em meio a uma sociedade erotizada que os pressiona para que tenham relações antes do matrimônio.

Assim assinalou o sacerdote Pe. Jurgen Daum, quem pediu aos jovens que "mantenham a castidade e não tenham medo nem deixar-se pressionar" pela sociedade atual.

Em uma entrevista no canal de TV equatoriano CN Plus, o sacerdote assinalou que, ao viver a castidade em suas relações de casal "o que (os jovens) ganham muitíssimo mais, é esse amor puro e verdadeiro, formoso que desejam viver".

Para o presbítero, os jovens procuram desesperadamente amar e ser amados. "Isso é o que busca um rapaz ou uma garota, em uma relação de namorados, por natureza, porque os seres humanos estão feitos para amar".

Entretanto, disse, os jovens muitas vezes "confundem amor com sexualidade" e andam "muito desencaminhados pois todos os empurram em uma mesma direção, que é a das relações sexuais pré-matrimoniais", lamentou.

O Pe. Daum explicou que, "quando a mulher se entrega, acredita que está dando o melhor de si mesma ao seu namorado, acredita que com isso está construindo o amor. Mas a mentalidade do homem é distinta, e se a mulher não sabe cuidar do namorado e não sabe dizer não a ele, em vez de fazer o amor, está desfazendo o amor".

O sacerdote sublinhou que uma das principais coisas que os jovens devem entender é "que vale a pena esperar e trabalhar por um amor puro. Primeiro devem entender o valor da pureza".

"Há um amor puro e um que não é puro. Os jovens acreditam que não está mal ter relações ‘porque nós nos amamos’ e isto é uma grande mentira, porque entregar-se faz que esse amor que começa puro se polui, se degrada".

Para o Pe. Daum, o egoísmo faz impuro o amor, e se manifesta quando o namorado condiciona seu carinho à entrega sexual.

"A prova do amor pelo contrário, é dizer ao outro: ‘eu vou cuidar de você, vou te respeitar, vou sacrificar meus hormônios, minhas paixões, meus desejos sexuais para esperar porque vale a pena’", assegurou.

O presbítero comparou a necessidade de viver a pureza com a importância dos freios em um automóvel para não resultar prejudicado nem ferir os pedestres.

"O ser humano é algo muito mais complexo que um automóvel, mas se não se usa os freios em certas situações vai haver destruição da própria pessoa, outros sairão feridos, e isto vai causar destruição, dano e dor aos demais".

"Alguns dirão que isso de reprimir-se causa neurose porque esse mito foi inculcado na nossa cabeça, mas não é verdade", afirmou.

O Pe. Daum também exortou os jovens que já tiveram suas primeiras relações sexuais a confessar-se e viver a castidade a quão "porque a pureza é dada por Deus".

Fonte: ACI Digital

Diácono Valney

sexta-feira, 9 de março de 2012

Aborto e eutanásia estão na pauta em anteprojeto do Código Penal

09/03/2012 13:56

O anteprojeto do novo Código Penal brasileiro foi discutido, em audiência pública do Senado Federal, na manhã de ontem, (dia 08). Criado em 1940, o Código Penal deve sofrer mudanças não somente em questões de segurança pública, mas também em temas relacionados à vida.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Gilson Dipp, afirmou que mais de 130 leis estão sendo examinadas. “Estamos verificando quais leis podem entrar ou não no novo Código Penal”. Entre as leis analisadas estão os crimes contra a vida (aborto), eutanásia e ortotanásia. Enquanto o minstro falava, integrantes de entidades civis e reliogiosas levantaram cartazes com dizeres contrários ao aborto, em uma manifestação silenciosa.

Dipp citou a audiência pública realizada no dia 24 de fevereiro, em São Paulo, na qual cerca de 500 pessoas se reuniram para discutir a reforma do Código. Mas ao invés de tratarem de questões de segurança, foram focadas a descriminalização do aborto em mais formas e a legalização da eutanásia. Sobre esses temas, o presidente da subcomissão Senador Pedro Taques (PDT-MT), disse que “a sociedade civil será ouvida, as Igrejas serão ouvidas. Não podemos tomar nenhuma decisão sem antes ouvir todas as opiniões”.

Surpresa

A audiência pública em São Paulo, citada por Dipp, causou surpresa nas entidades de defesa e promoção da vida no Brasil. A maioria dos inscritos para a audiência foram integrantes de organizações financiadas para a difusão do aborto em nosso país. As organizações pró-vida não foram previamente avisadas para a inscrição. “Foram focados somente os temas polêmicos e nenhuma entidade pró-vida foi convidada”, revelou Lenise Garcia, presidente do movimento Brasil Sem Aborto.

Um dispositivo usado no anteprojeto diz que “não será criminalizado o aborto durante os três primeiros meses de gestação sempre que um médico contatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade”. Isso significa que os juristas responsáveis pelo anteprojeto propõem que a simples vontade da mulher em abortar já apresenta que ela não tem condições de ser mãe.

O discurso de Luiz Carlos dos Santos, relator do anteprojeto e procurador regional de São Paulo revelou a iniciativa pró-aborto. “O aborto é o pior método contraceptivo que existe, mas criminalizá-lo pode ser simplesmente uma grande injustiça com a mulher”.

Eutanásia

A respeito da eutanásia, o artigo 122 do anteprojeto afirma que “o juiz deixará de aplicar pena avaliando as circunstâncias do caso, bem como a relação de parentesco ou estreitos laços de afeição do agente com a vítima”. Trocando em miúdos, isso quer dizer que autorizações judiciais permitirão práticas de eutanásia.

Nova audiência

O debate desta quinta-feira, no Senado, abordou temas de segurança pública e drogas. Na manhã desta sexta (9), os crimes contra a vida e contra a dignidade sexual.

Fonte: Promotores da Vida

Diácono Valney

segunda-feira, 5 de março de 2012

Caminho neocatecumenal é apresentado ao arcebispo de Brasília

05/03/2012 14:59

As comunidades do Caminho Neocatecumenal de Brasília serão apresentadas a Dom Sergio da Rocha no próximo dia 18 de março, no Ginásio Nilson Nelson, às 15h. O objetivo do encontro é apresentar ao novo Arcebispo os membros e a realidade do Caminho na capital federal.

O Caminho Neocatecumenal é um itinerário de formação cristã que nasceu na Espanha, em 1964, por iniciativa do pintor Kiko Argüello e da missionária Carmen Hernández que, a partir da vida cristã em pequenas comunidades formadas nas favelas de “Palomeras Altas” (Madri), redescobriram uma liturgia catequética mais viva e próxima das pessoas.

Atualmente, esta Iniciação Cristã está presente em aproximadamente 6 mil paróquias e conta com um número de irmãos superior a 1 milhão em mais de 100 países em todos os continentes.

Dentre os objetivos do Caminho Neocatecumenal estão o de se redescobrir o Batismo, oferecer um instrumento aos bispos e párocos para iniciação na fé cristã e a evangelização de adultos já batizados que se afastaram da Igreja e procuram um amadurecimento da fé.

A vida cristã em pequenas comunidades tem produzido numerosos frutos para o bem de toda a Igreja, entre eles os seminários Redemptoris Mater, 82 na atualidade, nos quais se formaram mais de 3 mil sacerdotes que estão espalhados por todo o mundo e aproximadamente 1500 seminaristas, assim como numerosas vocações à vida contemplativa e a formação de tantas famílias que, abertas à vida, ajudam na edificação da Igreja e no florescimento de novas vocações.

ESTATUTO DO CAMINHO

O estatuto do Caminho foi aprovado definitivamente pelo papa Bento XVI, através do Conselho Pontifício para os Leigos, no dia 11 de maio de 2008. “A Igreja reconheceu no Caminho Neocatecumenal um dom particular que o Espírito Santo deu ao nosso tempo”, disse o Papa na audiência concedida aos iniciadores e membros do Caminho no dia 20 de janeiro deste ano, com motivo do decreto de aprovação das Celebrações que acompanham o itinerário Neocatecumenal.

O CAMINHO NEOCATECUMENAL NO BRASIL E EM BRASÍLIA

O Caminho chegou ao Brasil em 1974 no Paraná e em São Paulo e hoje está presente em 72 dioceses com 1.500 comunidades espalhadas em quase todos os estados contando com aproximadamente 50 mil fieis no Brasil.

Já em Brasília, o Caminho foi iniciado em 1978 e, atualmente, existem mais de 230 comunidades distribuídas em 30 paróquias da capital federal. O número de irmãos do Caminho em Brasília é de aproximadamente 9 mil pessoas.

Em Brasília existe o Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater, onde já se formaram mais de 100 presbíteros, dentre estes mais de 60 estão em missão em outras dioceses do Brasil e do exterior. Hoje o Seminário de Brasília conta 60 seminaristas brasileiros e 31 estrangeiros de 13 nacionalidades em processo de formação.

SERVIÇO
Data: 18 de março de 2012 – Hora: 15h.
Local: Ginásio Nilson Nelson.
Mais informações:
Sr. Luiz Genédio Mendes Jorge - (61 8168 9684)
www.caminhoneocatecumenal.org.br

Diácono Valney

sexta-feira, 2 de março de 2012

Brasil cresce como ''exportador'' de missionários

Sexta-feira, 02 de março de 2012, 11h42
Da Redação CN, com BBC

Estudo também aponta para um fortalecimento do cristianismo no sul do planeta

Quando os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil, em 1549, comandados pelo padre Manuel da Nóbrega, o país era um vasto território a ser colonizado e catequizado.

Mais de quatro séculos depois, o movimento de catequese vai hoje no sentido contrário: o Brasil se tornou um significativo "exportador" de missionários cristãos para o mundo, apontam estimativas de um recém-publicado estudo norte-americano.

E isso é parte de uma tendência de fortalecimento do cristianismo no sul do planeta, enquanto a Europa caminha para a secularização, explica o autor da pesquisa, professor Todd Jonhson, do Centro de Estudos do Cristianismo Global da Universidade Gordon-Conwell.

Segundo cálculos de Johnson, havia no mundo cerca de 400 mil missionários cristãos em 2010, saídos de 230 países. Desses, 34 mil eram brasileiros – quantidade inferior apenas à dos evangelizadores norte-americanos, que somavam 127 mil.

O número de brasileiros é inédito, explica Johnson à BBC Brasil. Representa um aumento de 70% em relação ao ano 2000 (quando o país tinha cerca de 20 mil missionários no exterior) e tende a crescer.

"A quantidade de missionários enviados pelo Sul global supera o declínio (do cristianismo) na Europa", diz o estudioso.

"No caso da América Latina e do Brasil, isso se justifica por um senso maior de responsabilidade pelo mundo exterior, pela estabilidade econômica, por suas conexões de idioma com a África e por um desejo de oferecer uma evangelização que, diferentemente da praticada pelos EUA, não carrega o fardo de invasões", disse.

Johnson explica que o estudo inclui todos os grupos cristãos, de católicos romanos a protestantes, pentecostais e igrejas independentes. Ele ressalta que o número é uma "estimativa aproximada", já que muitos dos missionários não estão ligados a grandes congregações, e sim a pequenos grupos autônomos e difusos.

Diácono Valney

quinta-feira, 1 de março de 2012

Política pró aborto da ONU força a barra prá cima do Brasil com mentiras!!!

Reinaldo Azevedo

24/02/2012 às 20:32
A GRANDE MENTIRA SOBRE AS 200 MIL MULHERES QUE MORRERIAM EM DECORRÊNCIA DO ABORTO. PIOR: O GOVERNO BRASILEIRO AJUDA A ESPALHAR A FALÁCIA

Sim, queridos, Tio Rei vai para a praia, fica com os pés na areia, mas jamais com a cabeça nas nuvens. Estávamos lá eu e meu iPad (cuidado com protetor solar gel…) navegando aqui e acolá, e eis que leio a seguinte reportagem, de Jamil Chade, de Genebra, correspondente do Estadão (íntegra aqui):
“O governo de Dilma Rousseff foi colocado contra a parede ontem por peritos da ONU, que acusam o Executivo de falta de ação sobre a morte de 200 mil mulheres a cada ano por causa de abortos de risco. Eles pedem que o País supere suas diferenças políticas e de opinião para salvar essas vítimas.
A entidade apresentou seu exame sobre a situação das mulheres no Brasil e não poupou críticas ao governo. “O que é que vocês vão fazer com esse problema político enorme que têm?”, cobrou a perita suíça Patricia Schulz. Para os especialistas, a criminalização do aborto está ligada à alta taxa de mortes por ano.”

É mesmo, é? Caberia uma pergunta de saída: quem é a ONU para “colocar o governo contra parede” num assunto como esse? Instituíram, por acaso, o governo mundial e não me encontraram para dar o recado? Teria eu bebido muita caipirinha e não entendido a mensagem? Acho que não… Mas isso importa pouco agora. O que me incomoda é a mentira estúpida veiculada logo na segunda linha do texto. É MENTIRA COMPROVÁVEL ESSA HISTÓRIA DE QUE MORREM 200 MIL MULHERES POR ANO POR CAUSA DE “ABORTOS DE RISCO”. Em outros tempos, um número como esse seria submetido à matemática elementar. Hoje em dia, tudo pode. Mas como se chegou a ele?

Essa é a conta que fazem os abortistas e aborteiros confessos — caso de Eleonora Menicucci — e acaba sendo admitida como oficial pelo próprio governo, o que é de lascar. O Estadão — e quase toda a imprensa — fica devendo a seus leitores a correção dessa barbaridade. Por que digo isso?

Comecemos pelo óbvio: INEXISTE UMA BASE DE DADOS QUE PERMITA DIZER QUANTAS MULHERES MORREM EM DECORRÊNCIA DE ABORTOS DE RISCO. Logo, de onde tiram os números? Mas isso, se querem saber, é o de menos. O maior escândalo vem agora.

Em 2010, o Censo, do IBGE, passou a investigar a ocorrência de óbitos de pessoas que haviam residido como moradoras do domicílio pesquisado. ATENÇÃO! Entre agosto de 2009 e julho de 2010, foram contabilizadas 1.034.418 mortes, sendo 591.252 homens (57,2%) e 443.166 mulheres (42,8%). Houve, pois, 133,4 mortes de homens para cada grupo de 100 óbitos de mulheres.

Vocês começam a se dar conta da estupidez fantasiosa daquele número? Segundo o Mapa da Violência (aqui), dos 49.932 homicídios havidos no país em 2010, 4.273 eram mulheres. Muito bem: dados oficiais demonstram que as doenças circulatórias respondem por 27,9% das mortes no Brasil — 123.643 mulheres. Em seguida, vem o câncer, com 13,7% (no caso das mulheres, 60.713). Adiante. Em 2009, morreram no trânsito 37.594 brasileiros — 6.496 eram mulheres. As doenças do aparelho respiratório matam 9,3% dos brasileiros — 41.214 mulheres. As infecciosas e parasitárias levam outros 4,7% (20.828). A lista seria extensa.

Agora eu os convido a um exercício aritmético elementar. Peguemos aquele grupo de 443.166 óbitos de mulheres e subtraiamos as que morreram assassinadas, de doenças circulatórias, câncer, acidentes de trânsito, doenças do aparelho respiratório, infecções (e olhem que não esgotei as causas). Chegamos a este número: 185.999!!!

Já começou a faltar mulher. Ora, para que pudessem morrer 200 mil mulheres vítimas de abortos de risco, é forçoso reconhecer, então, que essas mortes teriam se dado na chamada idade reprodutiva — entre 15 e 49 anos. É mesmo? Ocorre que, segundo o IBGE, 43,9% dos óbitos são de idosos, e 3,4% de crianças com menos de um ano. Então vejam que fabuloso:
Total de mortes de mulheres - 443.166
Idosas mortas - 194.549
Meninas mortas com menos de um ano - 15.067
Sobra - 233.550
Dessas, segundo os delirantes, 200 mil teriam morrido em decorrência do aborto — e necessariamente na faixa dos 15 aos 49 anos!!!

Para encerrar
Aquele número estupidamente fantasioso das 200 mil mulheres mortas a cada ano deriva de outro delírio: chegariam a um milhão os abortos provocados no país. Que coisa! Nascem, por ano, no país, mais ou menos 3 milhões de crianças. Acompanhem. Estima-se que pelo menos 25% das concepções resultem em abortos espontâneos. Não houvesse, pois, um só provocado, aqueles 3 milhões de bebês seriam apenas 75% do total original de concepções — 4 milhões. Segundo os abortistas, pois, o número de abortos provocados seria igual ao de abortos espontâneos. Mais: das cinco milhões de mulheres que engravidariam por ano, nada menos de 20% decidiriam interromper a gravidez. Nem na Roma pré-cristã ou na China pós-Mao…

Por que esses números não são contestados por ninguém? Ora, porque se estabeleceu que ser favorável à legalização do aborto é coisa de “progressistas”, de gente bacana, que quer um mundo melhor. Assim, que mal há que eles mintam um pouco e fraudem a lógica, a matemática e os fatos?

Por que os defensores do aborto mentem? Porque a verdade é devastadora para a sua tese. Precisam inventar a morte de milhares de mulheres para que possam justificar a morte de milhares de fetos. Somam à covardia original a covardia intelectual.


Diácono Valney