terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Católicos devem buscar a bênção de Deus para 2015 com oração, não nas superstições de ano novo.

Arquidiocese de Brasília.

"A diferença entre a religião cristã e práticas de superstição é que essas práticas se baseiam no desejo de dominar e controlar. A superstição pode dar a impressão para quem a pratica de que é possível dominar o futuro, mas nós sabemos que isso não é verdade. Todo cristão deve saber que a atitude dele diante do futuro não pode ser uma postura de domínio ou controle, mas sim de entrega e de confiança em Deus, afirmou o sacerdote carioca e autor do Livro “Basta uma Palavra”, padre Antonio José Afonso da Costa. Segundo ele, a expectativa criada pela passagem do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro não pode afastar a pessoa de sua fé em Jesus, por meio de superstições e simpatias.
O sacerdote, que é pároco da Igreja Nossa Senhora de Fátima, no Méier (RJ), explicou que no Cristianismo a postura correta diante do futuro é buscar crescer no relacionamento com Deus, para que na confiança a pessoa seja capaz de construir um futuro melhor.
“A diferença entre a religião cristã e práticas de superstição é que essas práticas se baseiam no desejo de dominar e controlar. A superstição pode dar a impressão para quem a pratica de que é possível dominar o futuro, mas nós sabemos que isso não é verdade. Todo cristão deve saber que a atitude dele diante do futuro não pode ser uma postura de domínio ou controle, mas sim de entrega e de confiança em Deus. O futuro da gente não está escrito como algumas pessoas pensam de uma maneira determinista ou fatalista. O futuro da gente é construído na medida em que caminhamos com Deus”, ensinou.
O sacerdote também refletiu sobre a importância do dia 1º de janeiro, quando a Igreja celebra a solenidade e o dogma de Maria, Mãe de Deus e o Dia Mundial da Paz.
“É costume da Igreja que as grandes celebrações como a Páscoa e o Natal, não durem apenas um dia. São celebrações grandiosas que comemoram os grandes mistérios da nossa fé e devem se estender por um tempo, de forma especial pela semana seguinte a festa. O dia 1º de janeiro é a Oitava da Festa do Natal, ou seja, o término dessa grande celebração do Nascimento de Jesus que a Igreja comemora recordando a união entre Maria e seu filho Jesus. Por isso, no oitavo dia da Festa do Natal, que coincide com o primeiro dia do ano civil, é celebrada a maternidade divina de Nossa Senhora”.
O sacerdote ressaltou que na Solenidade de Maria Mãe do Filho de Deus, a Igreja coloca todo o ano civil debaixo da proteção de Nossa Senhora.
“Esse dia traz uma série de lembranças e evocações importantes para a vida da Igreja, é o dia em que celebramos a circuncisão de Jesus. A leitura do Evangelho recorda esse acontecimento e o momento em que o nome do menino Jesus foi imposto. A primeira leitura relata Deus ensinando a abençoar o povo de Israel. Sempre no início de um novo ano, a Igreja recorda que o Senhor é um Deus que abençoa, que deseja nos abençoar. Também lembra que com o nome de Jesus nos lábios a gente encontra salvação, porque Jesus significa ‘Deus é o nosso Salvador’. Esse dia é uma concorrência de coisas bonitas que unem o mistério do Natal às expectativas que temos para o ano que se inicia. Mas repito, o grande segredo da nossa esperança a respeito do futuro é a nossa união com Jesus Cristo”, garantiu.

Diácono Valney

sábado, 20 de dezembro de 2014

Papa Francisco: “O presépio e a árvore tocam o coração de todos, inclusive de quem não crê"

Arquidiocese de Brasília.

O Papa Francisco falou nesta sexta-feira (19), às delegações de duas cidades italianas, Verona e Catanzaro sobre o valor dos símbolos natalinos. Essas delegações doaram ao Vaticano o presépio e a árvore de natal que enfeitam a Praça São Pedro.
O Santo Padre explicou que o presépio e a árvore são símbolos natalinos que evocam o Mistério da encarnação e a luz que Jesus trouxe ao mundo com o seu nascimento.
“Mas o presépio e a árvore tocam o coração de todos, inclusive de quem não crê, porque fala de fraternidade, de intimidade e de amizade, chamando os homens do nosso tempo a redescobrirem a beleza da simplicidade, da compartilha e da solidariedade”.
Segundo Francisco, os símbolos são um convite à unidade, à concórdia e à paz; a abrir espaço a Deus, o qual não vem com arrogância para impor a sua potência, mas nos oferece o seu amor na frágil figura de um Menino. E concluiu: “Sigamos Jesus, a verdadeira luz, para não nos perder e para refletir ao nosso redor luz e calor a quem atravessa momentos de dificuldade e escuridão interior”.

Diácono Valney

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

D. Waldemar é nomeado bispo coadjutor de Luziânia.

Arquidiocese de Brasília

Na manhã desta quarta-feira, 3 de dezembro, o papa Francisco nomeou dom Waldemar Passini Dalbello como bispo coadjutor de Luziânia, sendo transferido da arquidiocese de Goiânia (GO). O papa também transferiu, nesta mesma data, dom Odelir José Magri, da sede episcopal de Sobral (CE) para a diocese de Chapecó (SC) e dom Zanoni Demettino Castro como arcebispo coadjutor da arquidiocese de Feira de Santana (BA), transferindo-o da diocese de São Mateus (ES).
Dom Waldemar
Dom Waldemar Passini Dalbello é natural de Anápolis (GO), nasceu no dia 06 de junho de 1966. Foi ordenado padre em 03 de dezembro de 1994 e ordenado bispo auxiliar de Goiânia em 30/12/2009. Seu lema é: “Reuniu-nos na unidade”.
Em 2011 foi eleito pela Congregação para os Bispos como Administrador Apostólico da Arquidiocese de Brasília, onde ficou no cargo até agosto do mesmo ano, quando Dom Sergio da Rocha tomou posse como Arcebispo de Brasília.
Cursou Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Goiás, Filosofia e Teologia no Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília N. Sra. de Fátima, Brasília – DF. Possui mestrado em Ciências Bíblicas, pelo Pontifício Instituto Bíblico (Roma).
O que é um Administrador apostólico?
Administrador apostólico é um bispo ou presbítero designado pelo Papa, através de um decreto, para administrar a arquidiocese (no caso de Brasília) para suprir a lacuna vacante, por motivo de nomeação do atual bispo para outra função ou em caso de renúncia.  Geralmente, o administrador apostólico fica a frente da diocese por 90 dias. O administrador apostólico possui o mesmo direito e obrigações de um bispo residente.
Bispo Coadjutor
O bispo coadjutor é um bispo-titular da Igreja Católica nomeado para ajudar e substituir um bispo ou um prelado no exercício das suas funções com direito a sucessão. Ele deve ser nomeado vigário-geral pelo bispo diocesano. Vagando a Sé episcopal, o bispo-coadjutor torna-se imediatamente o bispo diocesano.
Algumas atividades e Encargos Pastorais
·         De 1994 a 1995: Vigário Paroquial da Paróquia N. Sra. do Rosário de Fátima, em Brasília;
·         De 1999 a 2005: Formador e Professor de Sagrada Escritura no Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília;
·         De 1999 a  2001: Professor de Sagrada Escritura no Curso Superior de Teologia para Leigos, da Arquidiocese de Brasília;
·         De 2000 a 2002: Diretor Espiritual da Comissão Arquidiocesana da Nova Evangelização (Arquidiocese de Brasília);
·         De 2002 a 2005: Ecônomo do Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília;
·         De 2002 a 2005: Vigário Paroquial da Paróquia Santíssima Trindade (Arq. de Brasília);
·         De 2003 a 2005: Colaborador junto à Nunciatura Apostólica no Brasil;
·         2006: Reitor do Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney e professor de Sagrada Escritura no Instituto de Filosofia e Teologia Santa Cruz (Goiânia – GO). A partir de janeiro de 2008, também é o Reitor do Seminário Santa Cruz - Ano Propedêutico da Arquidiocese de Goiânia (Goiânia – GO);
·         2009: Toma posse como bispo Auxiliar de Goiania

Diácono Valney