sábado, 5 de maio de 2012

Grupos Juvenis de Pressão Pró-Aborto e Pró-Homossexualismo Mandados para Casa de Mãos Vazias da ONU

Timothy Herrmann
 NOVA IORQUE, 4 de maio (C-FAM) Ativistas de jovens chegaram à ONU em levas na semana passada numa tentativa de sequestrar a 45ª sessão da Comissão de População e Desenvolvimento (CPD) ao promover a agenda do aborto e homossexualismo. Contudo, os países rejeitaram suas reivindicações e produziram um documento final razoavelmente equilibrado que se concentrou em preocupações mais urgentes dos jovens como educação, emprego, saúde e desenvolvimento. Patrocinados por organizações como a Federação Internacional de Planejamento Familiar (conhecida pela sigla em inglês IPPF), a Coalizão Juvenil e a Coalizão Internacional de Saúde das Mulheres, ativistas dos jovens inundaram a conferência e foram estrategicamente colocados em delegações de países com a esperança de mudar o foco da conferência para a saúde sexual e reprodutiva de jovens e adolescentes. Durante toda a semana, eles fizeram pressão nos delegados de países para colocarem linguagem polêmica no documento final que minava o direito e responsabilidade dos pais na educação sexual de seus filhos e incluía “direitos” de saúde sexual e reprodutiva bem como abrangente educação sexual (AES). Embora a educação sexual abrangente tivesse acabado sendo incluída no documento, os países se recusaram a mencioná-la sem referência aos “direitos, deveres e responsabilidades dos pais” de fornecer “direção e orientação adequada sobre assuntos sexuais e reprodutivos”. De forma semelhante, qualquer referência a direitos sexuais e reprodutivos no documento foi explicitamente compreendida pelos países como não incluindo aborto como método de planejamento familiar. Ainda mais decepcionante para grupos ativistas radicais foi a exclusão de orientação sexual e identidade de gênero, linguagem usada pelos grupos homossexuais de pressão para promover direitos homossexuais na ONU. O grupo árabe e uma maioria de países africanos junto com a ajuda da Santa Sé, a Federação Russa e o Paquistão rejeitaram a única referência à orientação sexual na versão preliminar final do documento no último dia da conferência. Embora a exclusão do termo “orientação sexual” pareça ser uma vitória, o dialeto da ONU é tão enganador que a única menção que existe no documento sobre o direito de “decidir de modo livre e responsável sobre assuntos relacionados à… sexualidade” muito preocupou delegações como a de Uganda, que cria que era uma tentativa feita por países apoiadores da agenda homossexual de introduzir furtivamente uma nova linguagem. Além disso, muito embora o tema da conferência fosse “Adolescentes e Jovens”, os países não conseguiram chegar a um consenso sobre a definição de ambos os termos. Inicialmente, eles eram definidos como estando incluídos nas idades entre 10 e 24 anos, mas considerando que o documento menciona direitos sexuais e reprodutivos, os países não queriam fornecer esses direitos para crianças de 10 anos e a definição demonstrou ser polêmica demais para ser incluída. Apesar de que muitas delegações lutaram muito para eliminar o termo direitos reprodutivos e garantir referências fortes à educação, emprego e as Metas de Desenvolvimento do Milênio no documento, as sérias preocupações entre países relacionadas aos direitos reprodutivos e sexualidade dos jovens tornaram praticamente impossível alcançar consenso. Como consequência, o presidente da Comissão da População se encarregou de montar o documento final, ou o texto do presidente, que até confessou, “não estava completamente satisfatório”.

 Tradução: Julio Severo

 Diácono Valney

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