Piero Tozzi, J.D.
PHOENIX, 8 de junho (C-FAM) À medida que líderes pró-vida e pró-família do mundo inteiro se reuniram em Madri durante o último final de semana de maio para o Sexto Congresso Mundial de Famílias, o homem da hora foi claramente o Bispo Juan Antonio Reig Pla. A honestidade e transparência do bispo espanhol com relação à destrutividade dos atos homossexuais nos meses que precederam o Congresso lhe renderam a inimizade de atividades esquerdistas dos direitos humanos e uma aclamação de pé dos participantes da conferência.
Grupos homossexuais e esquerdistas estão tentando processar criminalmente o Bispo Reig Pla por uma homília de Sexta-Feira da Paixão em que ele enumerou vários pecados, inclusive a sodomia, que levam à morte espiritual.
Como tal, seu caso se tornou um caso judicial proeminente num “conflito de direitos” colocando em confronto liberdades “negativas” tradicionais baseadas na lei natural — no caso de Reig Pla, liberdade de expressão e religião — contra nebulosos “direitos” recentemente fabricados, tais como os direitos baseados na não discriminação de “orientação sexual e identidade de gênero”. Conforme o bispo descobriu, os defensores de tais novos “direitos” cada vez mais reivindicam que o Estado force os discordantes a se submeterem.
Uma versão preliminar de último minuto elaborada por um painel sobre liberdade religiosa foi o parlamentar italiano Rocco Buttiglione, que em 2004 entrou em conflito com o emergente “totalitarismo macio” da Esquerda Látex quando sua candidatura para o cargo de juiz na Comissão Europeia foi abandonada devido às pressões dos “progressistas” europeus que afirmavam que sua filiação religiosa o desqualificava. Substituindo-o num discurso escolhido na última hora estava o presidente do Fundo de Defesa Aliança Alan Sears, que avisou sobre os ataques cada vez mais intensos contra a liberdade religiosa evidentes nos Estados Unidos.
Vários outros painéis também lidaram com o tema de conflito de direitos e restrições cada vez maiores colocadas nas liberdades civis. O Dr. Gudrun Kugler do Observatório de Intolerância e Discriminação contra os Cristãos presidiu um seminário sobre o uso de “Discurso de Ódio” e leis anti-discriminação para marginalizar os cristãos. Outros painéis lidaram com tentativas estatais de limitar os direitos dos pais de agir como os principais educadores de seus filhos — um direito explicitamente reconhecido na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Entre os sinais de esperança, porém, estava o engajamento das organizações da sociedade civil da Rússia e de prelados ortodoxos na conferência, dando sinais do reavivamento do Cristianismo no que era outrora o coração soviético. Embora respeito pelas liberdades civis básicas na Rússia esteja ainda de certo modo tênue, à medida que o Ocidente, que no passado era livre, está deslizando para a criminalização das expressões religiosas e para a proibição de referências a normas morais com bases objetivas, a outrora Rússia comunista parece estar numa trajetória reversa. Em anos recentes na Organização das Nações Unidas, por exemplo, a Rússia propôs uma série de resoluções de “valores tradicionais” para rebater a agenda sexual libertina da Europa e do governo de Obama enquanto vem chamando a atenção para a tolice dos programas de controle populacional em meio à implosão demográfica.
Os participantes creditaram aos anfitriões espanhóis por arranjar o Congresso, escolhendo o diretor Ignacio Arsuaga para receber elogio especial por manter múltiplos eventos concorrentes ocorrendo dentro do horário. Autoridades governamentais locais e nacionais da Espanha também deram boas vindas ao encontro, e políticos pró-família espanhóis tais como o parlamentar europeu Jaime Mayor Oreja eram participantes principais.
As atuais políticas públicas espanholas sob o primeiro ministro Mariano Rajoy contrastam completamente com as políticas de seu antecessor, o socialista Jose Luis Rodriguez Zapatero. O governo de Zapatero agressivamente “trabalhou para subverter a família natural”, nas palavras daDeclaração lançada no final do Congresso.
O próximo Congresso Mundial de Famílias será realizado em Sydney, Austrália, em maio de 2013.
Tradução: Julio Severo
Diácono Valney
Grupos homossexuais e esquerdistas estão tentando processar criminalmente o Bispo Reig Pla por uma homília de Sexta-Feira da Paixão em que ele enumerou vários pecados, inclusive a sodomia, que levam à morte espiritual.
Como tal, seu caso se tornou um caso judicial proeminente num “conflito de direitos” colocando em confronto liberdades “negativas” tradicionais baseadas na lei natural — no caso de Reig Pla, liberdade de expressão e religião — contra nebulosos “direitos” recentemente fabricados, tais como os direitos baseados na não discriminação de “orientação sexual e identidade de gênero”. Conforme o bispo descobriu, os defensores de tais novos “direitos” cada vez mais reivindicam que o Estado force os discordantes a se submeterem.
Uma versão preliminar de último minuto elaborada por um painel sobre liberdade religiosa foi o parlamentar italiano Rocco Buttiglione, que em 2004 entrou em conflito com o emergente “totalitarismo macio” da Esquerda Látex quando sua candidatura para o cargo de juiz na Comissão Europeia foi abandonada devido às pressões dos “progressistas” europeus que afirmavam que sua filiação religiosa o desqualificava. Substituindo-o num discurso escolhido na última hora estava o presidente do Fundo de Defesa Aliança Alan Sears, que avisou sobre os ataques cada vez mais intensos contra a liberdade religiosa evidentes nos Estados Unidos.
Vários outros painéis também lidaram com o tema de conflito de direitos e restrições cada vez maiores colocadas nas liberdades civis. O Dr. Gudrun Kugler do Observatório de Intolerância e Discriminação contra os Cristãos presidiu um seminário sobre o uso de “Discurso de Ódio” e leis anti-discriminação para marginalizar os cristãos. Outros painéis lidaram com tentativas estatais de limitar os direitos dos pais de agir como os principais educadores de seus filhos — um direito explicitamente reconhecido na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Entre os sinais de esperança, porém, estava o engajamento das organizações da sociedade civil da Rússia e de prelados ortodoxos na conferência, dando sinais do reavivamento do Cristianismo no que era outrora o coração soviético. Embora respeito pelas liberdades civis básicas na Rússia esteja ainda de certo modo tênue, à medida que o Ocidente, que no passado era livre, está deslizando para a criminalização das expressões religiosas e para a proibição de referências a normas morais com bases objetivas, a outrora Rússia comunista parece estar numa trajetória reversa. Em anos recentes na Organização das Nações Unidas, por exemplo, a Rússia propôs uma série de resoluções de “valores tradicionais” para rebater a agenda sexual libertina da Europa e do governo de Obama enquanto vem chamando a atenção para a tolice dos programas de controle populacional em meio à implosão demográfica.
Os participantes creditaram aos anfitriões espanhóis por arranjar o Congresso, escolhendo o diretor Ignacio Arsuaga para receber elogio especial por manter múltiplos eventos concorrentes ocorrendo dentro do horário. Autoridades governamentais locais e nacionais da Espanha também deram boas vindas ao encontro, e políticos pró-família espanhóis tais como o parlamentar europeu Jaime Mayor Oreja eram participantes principais.
As atuais políticas públicas espanholas sob o primeiro ministro Mariano Rajoy contrastam completamente com as políticas de seu antecessor, o socialista Jose Luis Rodriguez Zapatero. O governo de Zapatero agressivamente “trabalhou para subverter a família natural”, nas palavras daDeclaração lançada no final do Congresso.
O próximo Congresso Mundial de Famílias será realizado em Sydney, Austrália, em maio de 2013.
Tradução: Julio Severo
Diácono Valney
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