segunda-feira, 28 de maio de 2012

Os novos nazistas.

ELES CHEGARAM LÁ: DUPLA DE ESPECIALISTAS DEFENDE O DIREITO DE ASSASSINAR TAMBÉM OS RECÉM-NASCIDOS

Os neonazistas da “bioética” já não se contentam em defender o aborto; agora também querem a legalização do infanticídio! Eu juro! E ainda atacam os seus críticos, acusando-os de “fanáticos”. Vamos ver. Os acadêmicos Alberto Giublini e Francesca Minerva publicaram um artigo no, ATENÇÃO!, “Journal of Medical Ethics” intitulado “After-birth abortion: why should the baby live? - literalmente: “Aborto pós-nascimento: por que o bebê deveria viver?” No texto, a dupla sustenta algo que, em parte, vejam bem!, faz sentido: não há grande diferença entre o recém-nascido e o feto. Alguém poderia afirmar: “Mas é o que também sustentamos, nós, que somos contrários à legalização do aborto”. Calma! Minerva e Giublini acham que é lícito e moralmente correto matar tanto fetos como recém-nascidos. Acreditam que a decisão sobre se a criança deve ou não ser morta cabe aos pais e até, pasmem!, aos médicos.
Para esses dois grandes humanistas, NOTEM BEM!, AS MESMAS CIRCUNSTÂNCIAS QUE JUSTIFICAM O ABORTO JUSTIFICAM O INFANTICÍDIO, cujo nome eles recusam — daí o “aborto pós-nascimento”. Para eles, “nem os fetos nem os recém-nascidos podem ser considerados pessoas no sentido de que têm um direito moral à vida”. Não abrem exceção: o “aborto pós-nacimento” deveria ser permitido em qualquer caso, citando explicitamente as crianças com deficiência. Mas não têm preconceito: quando o “recém nascido tem potencial para uma vida saudável, mas põe em risco o bem-estar da família”, deve ser eliminado.
Num dos momentos mais abjetos do texto, a dupla lembra que uma pesquisa num grupo de países europeus indicou que só 64% dos casos de Síndrome de Down foram detectados nos exames pré-natais. Informam então que, naquele universo pesquisado, nasceram 1.700 bebês com Down, sem que os pais soubessem previamente. O sentido moral do que diz a dupla é claro: soubesse antes, poderia ter feito o aborto; com essa nova leitura, estão a sugerir que essas crianças poderiam ser mortas logo ao nascer. Não! Minerva e Giublini ainda não haviam chegado ao extremo. Vão chegar agora.




Francesca Minerva; o riso mais franco da morte
Francesca Minerva; o riso mais franco da morte




Por que não a adoção?
Esses dois monstros morais se dão conta de que o homem comum, que não é, como eles, especialista em “bioética”, faz-se uma pergunta óbvia: por que não, então, entregar a criança à adoção? Vocês têm estômago forte?. Traduzo trechos da resposta:
“Um objeção possível ao nosso argumento é que o aborto pós-nascimento deveria ser praticado apenas em pessoas (sic) que não têm potencial para uma vida saudável. Conseqüentemente, as pessoas potencialmente saudáveis e felizes deveriam ser entregues à adoção se a família não puder sustentá-las. Por que havemos de matar um recém-nascido saudável quando entregá-lo à adoção não violaria o direito de ninguém e ainda faria a felicidade das pessoas envolvidas, os adotantes e o adotado?
(…)
Precisamos considerar os interesses da mãe, que pode sofrer angústia psicológica ao ter de dar seu filho para a adoção. Há graves notificações sobre as dificuldades das mães de elaborar suas perdas. Sim, é verdade: esse sentimento de dor e perda podem acompanhar a mulher tanto no caso do aborto, do aborto pós-nascimento e da adoção, mas isso NÃO SIGNIFICA que a última alternativa seja a menos traumática.”
A dupla cita trecho de um estudo sobre mães que entregam filhos para adoção: “A mãe que sofre pela morte da criança deve aceitar a irreversibilidade da perda, mas a mãe natural [que entrega filho para adoção] sonha que seu filho vai voltar. Isso torna difícil aceitar a realidade da perda porque não se sabe se ela é definitiva“.
Voltei
É isso mesmo! Para a dupla, do ponto de vista da mulher, matar um filho recém-nascido é “psicologicamente mais seguro” do que entregá-lo à adoção. Minerva e Giublini acabaram com a máxima de Salomão. No lugar do rei, esses dois potenciais assassinos de bebês teriam mesmo dividido aquela criança ao meio.
Querem saber? Essa dupla de celerados põe a nu alguns dos argumentos centrais dos abortistas. Em muitos aspectos, eles têm mesmo razão: qual é a grande diferença entre um feto e um recém-nascido? Ao levar seu argumento ao extremo, deixam a nu aqueles que nunca quiseram definir, afinal de contas, o que era e o que não era vida. Estes dois não estão nem aí: reconhecem, sim, como vida, tanto o feto como o recém-nascido. Apenas dizem que não são ainda pessoas no sentido que chamam “moral”.
Notem que eles também suprematizam, se me permitem a palavra, o direito de a mulher decidir, a exemplo do que fazem alguns dos nossos progressistas, e levam ao extremo a idéia do “potencial de felicidade”, o que os faz defender, sem meios-tons, o assassinato de crianças deficientes — citando explicitamente os casos de Down.
O Supremo e os anencéfalos
O Supremo Tribunal Federal vai liberar, daqui a algum tempo, os abortos de anencéfalos. Como já afirmei aqui, abre-se uma vereda para a terra dos mortos, citando o poeta. Se essa má-formação vai justificar a intervenção, por que não outras? A dupla que escreveu o artigo não tem dúvida: moralmente falando, diz, não há diferença entre o anencéfalo e o recém-nascido saudável. São apenas pessoas potenciais. Afinal, para essa turma, quem ainda não tem história não tem direito à existência.
Um outro delinqüente intelectual chamado Julian Savulescu
A reação à publicação do artigo foi explosiva. Os dois autores chegaram a ser ameaçados de morte, o que é, evidentemente, um absurdo, ainda que tenham tentado dar alcance científico, moral e filosófico ao infanticídio. No mínimo a gente é obrigado a considerar que os dois têm mais condições de se defender do que as crianças que eles defendem que sejam mortas. A resposta que dão à hipótese de adoção diz bem com quem estamos lidando.
Savalescu: o prosélito da morte de bebês agora acusa a perseguição dos fanáticos
Savulescu: o prosélito da morte de bebês agora acusa a perseguição dos fanáticos
Julian Savulescu é o editor da publicação. Também é diretor do The Oxford Centre for Neuroethics. Este rematado imbecil escreve um texto irado defendendo a publicação daquela estupidez e acusa de fundamentalistas e fanáticos aqueles que atacam os dois “especialistas em ética”. E ainda tem o topete de apontar a “desordem” do nosso tempo, que estaria marcado pela intolerância. Não me diga!!!
O que mais resta defender? Aqueles dois potenciais assassinos de crianças deveriam dizer por que, então, não devemos começar a produzir bebês para fazer, por exemplo, transplante de órgãos. Se admitem que são pessoas, mas ainda não moralmente relevantes, por que entregar aos bichos ou à incineração córneas, fígados, corações?
Tudo isso é profundamente asqueroso, mas não duvidem de que Minerva, Giublini e Savulescu fizeram um retrato pertinente de uma boa parcela dos abortistas. Se a vida humana é “só uma coisa” e se os homens são “humanos” apenas quando têm história e consciência, por que não matar os recém-nascidos e os incapazes?
Estes são os neonazistas das luzes. Mas não se esqueçam, hein? Reacionários somos nós, os que consideramos que a vida humana é inviolável em qualquer tempo.
Por Reinaldo Azevedo

Diácono Valney

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Seminário Nacional de Bioética.


Estão abertas as inscrições para o Seminário Nacional de Bioética, promovido pela CNBB

25/05/2012 11:41

De 13 a 15 de julho, em Brasília, as Comissões para Vida e Família e para a Juventude, da CNBB, vão promover o Seminário de Juventude e Bioética. O objetivo é aprofundar os conhecimentos sobre temáticas como aborto, anencefalia, células tronco embrionárias e eutanásia. 
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia 1º de julho clicando neste link.. O valor é R$ 150,00 e dá direito a alimentação e hospedagem em casas de família. No momento da inscrição é necessário informar se você deseja se hospedar em casas de família ou não.
Já estão confirmadas as presenças de Dom Fernando Chomali, da Pontifícia Universidade Católica do Chile; Frei Antônio Moser e Dra. Lenise Garcia, membros da Comissão de Bioética da CNBB; e de Dom Eduardo Pinheiro da Silva e Dom João carlos Petrini, presidentes, respectivamente, das comissões para a Juventude e para a Vida e Família.
As questões relacionadas à bioética tem ganhado cada vez mais relevância no Brasil. Recentemente houve a liberação, pelo Supremo Tribunal Federal, do aborto em casos de anencefalia e do uso de células-tronco embrionárias, além da geração por reprodução assistida de uma criança para ser doadora para a irmã. Além disso, uma comissão de juristas nomeada pelo Senado Federal decidiu propor o aumento de casos em que o aborto não será punido, incluindo a incapacidade psicológica da mãe. Diante de tantos desafios, fazem-se cada vez mais atuais as palavras do Papa Bento XVI:
“Convido-vos a seguir com particular atenção os problemas difíceis e complexos da bioética. As novas tecnologias biomédicas interessam não somente a alguns médicos e pesquisadores especializados, mas são divulgadas através dos modernos meios de comunicação social, provocando esperanças e interrogações em setores sempre mais vastos da sociedade”.
Seguindo esse chamamento, as duas comissões da CNBB começam a preparação do Seminário de Juventude e Bioética. O evento é mais um passo de preparação para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. Mais informações sobre a programação  serão dadas no site dos Jovens Conectados.
Serviço:
Seminário Nacional Juventude e Bioética - clique para se inscrever
Tema: Os desafios da Bioética e o protegonismo do Jovem Católico
Iluminação Bíblica: "Escolhe, pois, a vida" (Dt 30,19)
Data: 13 a 15 de julho
Local: Centro Educacional Maria Auxiliadora (Cema) - 702 Norte, Brasília, DF

Diácono Valney

Corte obriga médico a pagar pensão após aborto malsucedido.

Em uma decisão inédita na Espanha, um médico foi obrigado a pagar pensão a uma criança depois de realizar uma operação de aborto malsucedida, levando a mãe a conduzir sua gravidez até o fim e dar à luz um menino, de acordo com informações do jornal The Guardian desta sexta-feira.
Um tribunal em Palma de Mallorca ordenou que o médico, que não foi identificado, pague quase mil euros mensais de pensão, até que a criança complete 25 anos. Eva Munar, advogada da mãe de 24 anos, afirmou que nunca houve um caso semelhante no país, e não tem certeza se algum já foi registrado no mundo.
O menino nasceu em outubro de 2010, seis meses depois que sua mãe se submeteu a uma operação de aborto. A cirurgia foi realizada quando ela tinha sete semanas de gravidez - na Espanha, o procedimento é permitido até a 22ª semana. Duas semanas depois, o médico disse à mulher que a operação tinha sido um sucesso.
A mulher só voltou para a clínica depois de três meses, após se convencer que havia engravidado novamente por acidente. Um novo exame, no entanto, apontou que se tratava da mesma gravidez. Como ela já estava no 6º mês, não podia mais fazer o aborto, o que seria um crime segundo a legislação local.
Apesar da técnica de sucção usada na operação, o menino nasceu saudável, e mãe e filho vivem na casa dos avós. A mulher processou o médico, e o tribunal de Mallorca lhe concedeu uma indenização de 150 mil euros, além de uma pensão mensal de 978 euros (ou 293 mil euros em uma única vez).
Entre outras coisas, o juiz Francisco Pérez declarou que a mãe passou por grande estresse pelo medo de a criança nascer com algum problema depois da operação malsucedida. De acordo com o Guardian, a defesa do médico deve apelar da decisão.


Diácono Valney

quarta-feira, 16 de maio de 2012


Catecismo da Igreja Católica

“Lendo o ‘Catecismo da Igreja Católica’, pode-se captar a maravilhosa unidade do mistério de Deus, do seu desígnio de salvação, bem como a centralidade de Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, enviado pelo Pai, feito homem no seio da Santíssima Virgem Maria por obra do Espírito Santo, para ser o nosso Salvador.
Morto e ressuscitado, ele está sempre presente na sua Igreja, particularmente nos sacramentos; ele é a fonte da fé, o modelo do agir cristão e o Mestre da nossa oração.”
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior

Diácono Valney

terça-feira, 15 de maio de 2012


Trinta rabinos em Nova York para ouvir a sinfonia de Kiko Arguello


Grande sucesso no Lincoln Center para a apresentação do Coro e da Orquestra do Caminho Neocatecumenal em "O sofrimento dos inocentes"


Por Álvaro de Juana
NOVA YORK, segunda-feira, 14 de maio de 2012 (ZENIT.org)

O prestigiado auditório Avery Fisher Hall de Nova York, viu, no passado dia 8 de maio, a Orquestra e Coro do Caminho Neocatecumenal apresentar-se na Sinfonia que quer prestar homenagem às vítimas da Shoah, o Holocausto dos hebreus.
"A Symphonic Homage Prayer : Uma oração sinfônica de homenagem” é, de fato, o título desta celebração na qual a Palavra de Deus se entrelaça com a música, através da leitura do profeta Ezequiel, do Evangelho de Lucas e do tema de fundo da Sinfonia "O sofrimento dos inocentes."
A obra foi apresentada diante de 3.000 pessoas, a maioria judeus, incluindo 30 rabinos e cerca de doze bispos e autoridades civis. No público, além disso, tinha a presença de muitos sobreviventes do Holocausto e dos seus familiares.
"O sofrimento dos inocentes" foi composto por Kiko Argüello, iniciador do Caminho Neocatecumenal, e foi realizada por um coro e uma orquestra de 180 profissionais, provenientes desta realidade eclesial.
A composição musical nasceu por causa “da realidade de escândalo de tantos inocentes que hoje levam os pecados dos outros”, declarou Kiko para o ZENIT e foi criada, “tendo como ponto de referência a profecia de Simeão à Nossa Senhora: Uma espada transpassará a tua alma ao ver a morte do seu Filho na cruz”.
Esta celebração Sinfônico-Catequética é uma das novas iniciativas do Caminho Neocatecumenal, que visa construir pontes com o povo hebraico, uma vez que muitos judeus, por declarações próprias, se sentiram identificados com a música e a mensagem que ela transmite.
Depois de passar por vários lugares ao redor do mundo - Madri, Paris, Galiléia, Belém e Jerusalém - a Celebração alcançou com êxito algumas importantes cidades dos EUA.
A celebração do Avery Fisher Hall começou com dois dos mais importantes rabinos da cidade de Nova York: o rabino Greenberg e Rabbi Rosenbaum, que ofereceram uma saudação e guiaram um momento de oração.
Logo depois, Kiko Argüello foi apresentado a todos por David Rosen, rabino e diretor do American Jewish Committee,assessor para os Assuntos Inter-religiosos do Rabinato de Jerusalém e responsável pelas relações com a Santa Sé.
Antes da apresentação da Orquestra Sinfônica, Kiko explicou a origem da Sinfonia e a importância do sofrimento dos inocentes na própria vida espiritual. O iniciador do Caminho narrou, de fato, que quando jovem foi morar entre os "mais pobres dos pobres" das favelas de Palomeras Alta em Madri, onde, entre outras coisas, nasceu a realidade eclesial do Caminho Neocatecumenal, nos tempos do Concílio Vaticano II.
O evento continuou depois com as palavras do rabino Rosen, que confirmou, mais uma vez, "o reconhecimento que o povo judeu encontra no Caminho Neocatecumenal para a reconciliação e a amizade com a Igreja."
Um dos momentos mais emocionantes da noite foi a apresentação da Orquestra e do Coro da oração do Shema Israel, que todos os participantes, muitos em lágrimas, acompanharam o canto. A celebração concluiu-se ainda com o canto de um prestigioso coro hebreu e com a oração em memória das vítimas do Holocausto.
Em todo esse tempo, o Caminho Neocatecumenal tem recebido inúmeras manifestações de carinho e apoio para esta iniciativa em Nova York e nas outras cidades norte-americanas que tocou, como Boston ou Chicago. Muitas vêm de rabinos e dos mesmos judeus que veem como isso pode ser um apoio e um passo adiante nas relações entre o povo judeu e a Igreja Católica.
[Tradução Thácio Siqueira]

Diácono Valney

quinta-feira, 10 de maio de 2012


Documentário – Inverno Demográfico: O declínio da família humana

 janeiro de 2009 por Mauricio Serafim
Categorias: capital socialeconomiapoliticasociedadesociologia

O documentário “Inverno demográfico: o declínio da família humana” expõe as severas consequências econômicas e sociais da fragilização da família e da queda da taxa de natalidade em todo o mundo. No “Inverno demográfico”, acadêmicos de várias áreas apresentam o contexto econômico, social, demográfico e histórico do declínio da população e o impacto que as famílias têm na resiliência e na estabilidade da sociedade.
Os autores, dentre eles um ganhador do Prêmio Nobel, mostram como a existência de um capital humano forte é necessária para cada economia. O desenvolvimento deste depende mais das famílias de que é constituído do que de qualquer outra instituição. Eles ainda apontam para a necessidade de se constituir um forte capital moral e social, melhor constituído dentro da família, como uma base para este capital humano.
Realçam, também, como o apoio à família é crucial no desenvolvimento das capacidades e da educação. As sociedades e as economias estáveis dependem fundamentalmente destes elementos vitais.
O “Inverno Demográfico” mostra como, ao contrário do mito popular, as taxas de natalidade têm caído dramaticamente nos últimos 40 anos e que uma parte importante do mundo tem agora taxas de natalidade bem abaixo dos níveis da reposição.
Alguns países já começaram a reduzir em população, e cedo começarão a sentir o efeito de uma economia em contração. Segundo os autores, a população mundial, particularmente em países desenvolvidos, está envelhecendo.
A geração do baby-boom atinge a idade da reforma e será sustentada pelas gerações que as sucederam, que têm tido cada vez menos filhos. Isto significa uma cada vez menor população ativa a pagar os sistemas da segurança social, o serviço de saúde e o bem-estar mundial.
As economias serão postas à prova e os governos terão cada vez menor capacidade de resposta com a queda na produtividade e na coleta de impostos sobre o rendimento.
O filme mostra como os países em desenvolvimento, com uma fertilidade abaixo do nível de reposição, têm olhado para a imigração como solução para manter a sua capacidade laboral. Este crescimento da imigração, vindo quase exclusivamente dos países em vias de desenvolvimento, tem vindo a alterar a paisagem social e política nos países anfitriões. Esta emigração tem vindo a drenar a produtividade nos países em vias de desenvolvimento, retardando o crescimento das suas economias. Mais ainda, estes peritos dizem-nos que, sendo tão frequente a separação dos elementos da família, normalmente o pai, provocará grandes problemas sociais nos países de origem e as suas taxas de natalidade estão a cair mais rapidamente do que aconteceu nos países desenvolvidos.
“Inverno demográfico: o declínio da família humana” é o primeiro de dois filmes sobre este tópico.

Diácono Valney

sábado, 5 de maio de 2012

Grupos Juvenis de Pressão Pró-Aborto e Pró-Homossexualismo Mandados para Casa de Mãos Vazias da ONU

Timothy Herrmann
 NOVA IORQUE, 4 de maio (C-FAM) Ativistas de jovens chegaram à ONU em levas na semana passada numa tentativa de sequestrar a 45ª sessão da Comissão de População e Desenvolvimento (CPD) ao promover a agenda do aborto e homossexualismo. Contudo, os países rejeitaram suas reivindicações e produziram um documento final razoavelmente equilibrado que se concentrou em preocupações mais urgentes dos jovens como educação, emprego, saúde e desenvolvimento. Patrocinados por organizações como a Federação Internacional de Planejamento Familiar (conhecida pela sigla em inglês IPPF), a Coalizão Juvenil e a Coalizão Internacional de Saúde das Mulheres, ativistas dos jovens inundaram a conferência e foram estrategicamente colocados em delegações de países com a esperança de mudar o foco da conferência para a saúde sexual e reprodutiva de jovens e adolescentes. Durante toda a semana, eles fizeram pressão nos delegados de países para colocarem linguagem polêmica no documento final que minava o direito e responsabilidade dos pais na educação sexual de seus filhos e incluía “direitos” de saúde sexual e reprodutiva bem como abrangente educação sexual (AES). Embora a educação sexual abrangente tivesse acabado sendo incluída no documento, os países se recusaram a mencioná-la sem referência aos “direitos, deveres e responsabilidades dos pais” de fornecer “direção e orientação adequada sobre assuntos sexuais e reprodutivos”. De forma semelhante, qualquer referência a direitos sexuais e reprodutivos no documento foi explicitamente compreendida pelos países como não incluindo aborto como método de planejamento familiar. Ainda mais decepcionante para grupos ativistas radicais foi a exclusão de orientação sexual e identidade de gênero, linguagem usada pelos grupos homossexuais de pressão para promover direitos homossexuais na ONU. O grupo árabe e uma maioria de países africanos junto com a ajuda da Santa Sé, a Federação Russa e o Paquistão rejeitaram a única referência à orientação sexual na versão preliminar final do documento no último dia da conferência. Embora a exclusão do termo “orientação sexual” pareça ser uma vitória, o dialeto da ONU é tão enganador que a única menção que existe no documento sobre o direito de “decidir de modo livre e responsável sobre assuntos relacionados à… sexualidade” muito preocupou delegações como a de Uganda, que cria que era uma tentativa feita por países apoiadores da agenda homossexual de introduzir furtivamente uma nova linguagem. Além disso, muito embora o tema da conferência fosse “Adolescentes e Jovens”, os países não conseguiram chegar a um consenso sobre a definição de ambos os termos. Inicialmente, eles eram definidos como estando incluídos nas idades entre 10 e 24 anos, mas considerando que o documento menciona direitos sexuais e reprodutivos, os países não queriam fornecer esses direitos para crianças de 10 anos e a definição demonstrou ser polêmica demais para ser incluída. Apesar de que muitas delegações lutaram muito para eliminar o termo direitos reprodutivos e garantir referências fortes à educação, emprego e as Metas de Desenvolvimento do Milênio no documento, as sérias preocupações entre países relacionadas aos direitos reprodutivos e sexualidade dos jovens tornaram praticamente impossível alcançar consenso. Como consequência, o presidente da Comissão da População se encarregou de montar o documento final, ou o texto do presidente, que até confessou, “não estava completamente satisfatório”.

 Tradução: Julio Severo

 Diácono Valney